APCC

Pintura e escultura da APCC em exposição na Casa da Mutualidade, a partir de 11 de janeiro

A Exposição Coletiva de Artes Plásticas da APCC, que estará patente na Casa da Mutualidade, reúne obras de pintura e de escultura de diversos artistas que exercem a sua atividade criativa na APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra. Representa, em primeiro lugar, um convite para conhecer as identidades artísticas dos autores em causa, percecionando como as respetivas condições orgânicas se entrecruzam com as suas visões do mundo para dar espaço a manifestações de individualidade e singularidade, ainda assim ancoradas na própria história das artes plásticas.

Mas é ainda – e assim se justifica a apresentação em conjunto destas obras – uma oportunidade para compreender como o trabalho realizado pela APCC nesta área é enquadrado pela recusa de conceitos como ‘arte inclusiva’, em si próprios geradores de exclusão, e visa proporcionar aos indivíduos o desenvolvimento da sua dimensão artística (tanto enquanto criadores, como enquanto recetores ou consumidores) e a entrada nos circuitos ‘normalizados’ da arte.

A Exposição Coletivas de Artes Plásticas da APCC será inaugurada no dia 11 de janeiro, pelas 11H00, durante a cerimónia de celebração do 96.º aniversário d’A Previdência Portuguesa. Ficará patente até 28 de fevereiro e pode ser visitada nos dias úteis, entre as 09H30 e as 15H30.

As obras apresentadas foram criadas no âmbito das Oficinas de Pintura e de Escultura da APCC, cujo trabalho pode conhecer também no Instagram, sendo a aquisição das peças feita através do envio de uma mensagem para o e-mail informacao@apc-coimbra.pt, que pode utilizar igualmente para obter mais informações.

Esta exposição faz parte do programa de celebração do 50.º aniversário da APCC, que irá decorrer ao longo do ano. Fundada em 1975, a APCC afirmou-se como uma referência nacional e internacional no trabalho em prol da pessoa com deficiência, nos mais variados campos. Ao assinalar cinco décadas de existência, a Associação pretende sobretudo enaltecer o papel de cada um que, ao longo desse tempo, se tornou parte de uma comunidade empenhada em trabalhar pela dignidade de todas as pessoas e pela transformação da sociedade.