APCC

Projeto Estúdio, Sala T e 5ª Punkada em mais um encontro “Imenso” com outros artistas: exposição é inaugurada a 5 de abril

“Imenso” foi, primeiro, dois espetáculos (ou conferências dançadas) que decorreram em abril de 2022, em que pessoas rolantes e pessoas caminhantes se encontraram para lembrar que a deficiência é também um lugar de poder, de desejo e de comunicação. Cinco meses depois, esse encontro prolongou-se num conjunto de seis experiências performativas, realizadas na Quinta da Conraria (onde já tinham decorrido os ensaios que antecederam as apresentações), destinadas a retomar a dança, a música e as histórias.

Ao longo deste percurso, conduzido por Madalena Victorino, a APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra foi uma presença constante: num momento inicial, com membros dos grupos de teatro Projeto Estúdio e Sala T e da banda 5ª Punkada a juntarem-se a artistas profissionais e jovens artistas universitários, e no ‘segundo ato’ também com a participação de outros utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI). E agora, dá-se novo retorno…

Porque “Imenso” torna-se “Salto Imenso”, uma exposição que é inaugurada no Convento São Francisco, às 16H00 do próximo dia 5 de abril, numa ocasião – que incluirá uma visita performativa com Madalena Victorino, Carolina Sendim e elementos dos grupos de teatro da APCC e do CITAC, um microconcerto com os 5 ª Punkada e Pedro Salvador e uma apresentação do livro homónimo – em que serão revisitados momentos especiais em que se descolou do chão «em direção à leveza dos sonhos». Ficará depois patente até 15 de junho.

“Imenso”, a partir do verso de Camões «Pode um desejo imenso», é uma iniciativa da Há Baixa, constituindo uma viagem que toma a cadeira de rodas e a cadeira como objeto simbólico para atentar sobre quem não pode sair de uma cadeira e quem, pelo contrário, usa a cadeira como lugar do dizer artístico. Além das atividades já realizadas, incluirá ainda uma conferência/performance de Diana Niépce e conversa com Madalena Victorino (24 de maio) e o encerramento com o CITAC (14 de junho).

A área artística é uma parte importante da ação da APCC enquanto promotora da inclusão social. Assim, são desenvolvidas na instituição atividades nas áreas da música (nas vertentes da musicoterapia, educação musical e expressão musical), teatro (tanto através de dinâmicas no âmbito da expressão dramática, como de apresentações ao público) e artes plásticas (na pintura, escultura, multimédia e outros campos).

(foto: Telma Arzileiro / Há Baixa)