APCC

O ramo da espiga na APCC foi atado com tradição e união

Na Quinta-feira de Ascensão, é costume ir ao campo colher todos os elementos que nos permitem compor um ramo da espiga que nos traga prosperidade e proteção. Ora, lá podíamos deixar passar esse dia sem juntar os utentes da APCC – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra para essa demanda? Certamente que não! E por isso, a manhã de ontem teve uma caminhada pelos espaços da Quinta da Conraria, que resultou em diversos ramos colocados atrás das portas das várias salas do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD) – como manda a tradição!

Mas afinal, o que trouxe este Dia da Espiga, nome por que também é conhecida esta data, aos utentes? Pois bem, com a espiga asseguraram pão, sustento e abundância, com o malmequer reservaram riqueza e prosperidade, com a papoila simbolizaram vida e amor, com a videira celebraram alegria e união, com o alecrim inspiraram saúde, força e resiliência e com a oliveira evocaram paz e luz divina!

Mas o mais importante, acredite-se ou não nestas dádivas, foi que tudo foi feito em equipa: do descobrir e colher das plantas e flores ao momento de compor cada ramo. E sempre com o entusiasmo da amizade e a alegria da partilha presentes! E temos a certeza que, daqui por um ano, quando a crença popular indica que o ramo deve ser removido do local onde foi colocado, esses sentimentos irão permanecer!

O CACI e o CAARPD são duas das respostas sociais da APCC sediadas na Quinta da Conraria. A primeira pretende promover a autonomia, a vida independente e a valorização pessoal, enquanto a segunda apoia pessoas que, transitória ou definitivamente, se encontram impossibilitadas de frequentar outro tipo de estruturas.